Inflação de 2018 cai de 3,63% para 3,57%, segundo Focus

O Relatório de Mercado Focus foi divulgado nesta segunda-feira, 26, pelo Banco Central

Brasília – Os economistas do mercado financeiro reduziram pela oitava semana consecutiva a previsão para a inflação de 2018. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 26,pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA este ano caiu de 3,63% para 3,57%.

Há um mês, estava em 3,73%. Já a projeção para o índice em 2019 caiu de 4,20% para 4,10%. Quatro semanas atrás, estava em 4,25%.

Com as quedas seguidas, a projeção dos economistas para a inflação em 2018 caminha em direção ao piso da meta deste ano, cujo centro está em 4,5% e há margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 3,0% a 6,0%). Para 2019, a meta é de 4,25%, com margem de 1,5 ponto (de 2,75% a 5,75%).

Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2018 no Focus seguiu a mesma tendência e os números caíram.

A expectativa para 2018 recuou de 3,67% para 3,41%. Para 2019, a estimativa do Top 5 caiu de 4,00% para 3,70%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,73% e 4,25%, respectivamente.

Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi na mesma tendência de queda ao passar de 3,98% para 3,94% de uma semana para outra – há um mês, estava em 4,01%.

Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para março de 2018 caiu pela sétima semana seguida e passou de 0,21% para 0,15%. Um mês antes, estava em 0,26%. No caso de abril, a projeção recuou de 0,36% para 0,35% ante 0,36% de quatro semanas antes.

Preços administrados

O Relatório de Mercado Focus indicou a expectativa de ligeira desaceleração dos preços administrados em 2018. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador este ano foi de 4,93% para 4,90%.

Para 2019, ao contrário, a mediana subiu de 4,45% para 4,50%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 4,80% para os preços administrados neste ano e elevação de 4,50% no próximo ano.

Fonte: Exame.com