Vendas no varejo começam a mostrar estabilização, diz Cielo

São Paulo – As vendas no varejo parecem estar se estabilizando e a tendência agora é caminhar para a recuperação, o que deve ser percebido entre o segundo e o terceiro trimestre de 2017, conforme o vice-presidente executivo da Cielo, Adriano Navarini.

“Acho que ano que vem, a partir do segundo trimestre, terceiro, já teremos indicadores importantes de reaquecimento do varejo. Tudo indica que estamos indo por esse caminho, nada do jeito que gostaríamos, mas parece que as coisas estão melhorando”, disse o executivo em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A Cielo acompanha o movimento do varejo por seu índice ICVA. Na última divulgação, o dado apontou que a receita do varejo brasileiro caiu 3,8% em julho na comparação com igual período do ano passado, resultado pior do que a queda de 3,1% do faturamento de junho, conforme índice que desconta a inflação do setor.

O dado de agosto deve ser divulgado nos próximos dias. “Pelo que estamos vendo, parece que está estabilizando, ainda em patamar ruim, mas não estamos mais em queda de venda. Não está melhorando, mas estabilizou”, disse.

Navarini comentou que a Cielo aproveitou o momento de crise para se aproximar do cliente e reforçar suas iniciativas de fidelização.

“A crise é o momento para estar ao lado do cliente, é quanto ele precisa de ajuda. Reforçamos bastante a parceria e, a partir do momento que as coisas começam a mudar, a relação sai mais saudável”, afirmou o executivo, após participar de evento de fidelização.

Ele comentou que por meio do programa da companhia, que conta com 550 mil usuários, o cliente pode trocar pontos por aluguel de máquina, cursos e pagamento de contas, sendo que este último foi o tipo de resgate que mais cresceu.

O executivo citou também o lançamento de campanhas, como a Setembro Fantástico, que oferece aluguel grátis por quatro meses, como outra iniciativa que busca fortalecer o elo com cliente em momento de crise.

“Esta campanha tem a ver com fim do ano, que é quando o cliente mais precisa de máquina, para vendas de Natal e agora que tem certa antecipação de vendas, com o Back Friday, então é forma de estar junto com o cliente neste momento”, explicou, admitindo que a competição e a crise também estimularam a ação.

Fonte: Exame.com