Smartphones, drones, residências e eletrodomésticos inteligentes devem ser responsáveis pelo surgimento de novas profissões – que prometem uma carreira bem-sucedida para quem apostar delas
A tecnologia pode trazer um alento para os 8 milhões de jovens sem emprego no Brasil. Smartphones, drones, residências e eletrodomésticos inteligentes devem ser responsáveis pelo surgimento de novas profissões – que prometem uma carreira bem-sucedida para quem apostar delas.
De acordo com a Microcamp Tecnologia, as profissões que se desenvolverão nos próximos anos são: desenvolvedor de aplicativos; dspecialista em Internet das Coisas; técnico em manutenção em drones; desenvolvedor de dispositivos vestíveis, como os relógios inteligentes, e desenvolvedor de robô social, que fazem pequenas atividades domésticas, por exemplo.
Para o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da Informação (Apeti), Jean Carlos Daher, o mundo vive a quarta revolução industrial e, nos próximos anos, as principais profissões terão relação direta com a tecnologia. Segundo Daher, as melhores oportunidades na área terão a ver com realidade virtual, automação residencial e computação em nuvem. “Agora, é uma boa investir em segurança de dados e programação. Já faz parte do nosso dia a dia e a demanda por mão de obra especializada é grande”.
Segundo Daher, o desenvolvimento de objetos inteligentes, que têm internet integrada, como relógios, eletrodomésticos e até residências inteiras, vai gerar muitas oportunidades de trabalho, principalmente na segunda metade da próxima década. A construção civil também deve trazer outra novidade. “A partir de 2025, a estimativa é que casas possam ser feitas com impressoras 3D.”
O mercado de drones também pode movimentar novas profissões, mas segundo Daher, ainda é preciso aguardar resoluções de legislação, que definem quem, como e quando os drones podem ser utilizados. “Temos que vencer a barreira burocrática antes de apostar nesse segmento. Mas já é uma realidade no agronegócio do país, por exemplo.”
Fonte: Estadão