A Cielo, controlada por Bradesco e Banco do Brasil, começou a consultar investidores para lançar um novo fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) de até R$ 5 bilhões. O veículo, que visa a abrigar a sua operação de antecipação de recebíveis com cartões, deve substituir o antigo, criado no ano passado, de mesmo valor. A troca é necessária para a Cielo adequar a estrutura às exigências do Banco Central e ainda poder captar recursos. No ano passado, um parecer do regulador colocou a antecipação de recebíveis em xeque sob o ponto de vista da Lei da Usura, que limita a taxa de desconto cobrada nessas operações.
Ao mercado
Na nova versão, a Cielo vai ficar com R$ 3 bilhões do montante total do fundo e deixa de ser a única cotista. Os R$ 2 bilhões restantes serão distribuídos a investidores profissionais do mercado e terão remuneração máxima ao ano de 105,25% do CDI, taxa referência para o mercado financeiro. A operação está sendo coordenada pelo BB Investimentos e Bradesco BBI. Procurada, a Cielo não comentou.
Fonte: Estadão