O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) realizaram uma pesquisa inédita sobre o comportamento das pessoas que moram sozinhas em relação ao uso do dinheiro. Uma das principais constatações foi que oito em cada dez pessoas que moram sozinhas não se planejam financeiramente para custear as suas despesas.
Uma matéria divulgada pela Agência Brasil sobre o estudo informa que morar sozinho contribuiu para que 34% dos entrevistados extrapolassem o orçamento em alguns meses e 66% dos entrevistados não fizessem um controle efetivo de seus gastos. Ainda de acordo com a pesquisa, não ter alguém para dividir as contas foi usado como justificativa para as dívidas em 49% dos casos.
A falta de planejamento leva 25% dos que moram sozinhos ao endividamento. Em média, o valor da dívida é de R$ 1,5 mil no cartão de crédito (36%) e cartão de lojas (20%), influenciado pela diminuição da renda (23%), empréstimo do nome para terceiros (23%), desemprego próprio ou de alguém da família (22%) e problemas de saúde (20%).
Segundo a pesquisa, sete em cada dez (67%) não têm reserva financeira e entre os 33% que têm, a poupança é a modalidade mais comum (80%). No entanto, 78% não sabem o valor que têm em seus investimentos. A motivação mais recorrente das pessoas que moram sozinhas para fazer reserva é o uso em caso de imprevistos (31%), as viagens (19%) e a aposentadoria (17%).
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que mais de 10 milhões de pessoas vivem sozinhas no país, número que cresceu quase 40% na última década.
Fonte: Blog Televendas