Antecipar parcelas de dívidas é um erro – entenda

O que é melhor: quitar dívidas ou guardar dinheiro? Muitos acreditam que é melhor antecipar parcelas, mas esse é um erro comum pela falta de educação financeira. Afinal, ter dinheiro guardado é ter sustentabilidade – mesmo endividado (a).

Comparar juros não é tudo

Os juros de dívidas longas, como financiamentos imobiliários, tendem a ser mais altos do que os rendimentos de aplicações. Por isso, muitos acreditam ser mais vantajoso usar a reserva para adiantar parcelas. Esse é um pensamento correto, baseado na matemática, mas que não deve guiar o comportamento.

É preciso agir com educação financeira, lembrar que não há necessidade de ficar sem reservas financeiras se a dívida está sendo paga mensalmente com tranquilidade, cabendo no orçamento financeiro e “assegurada” pelos próximos 10, 20 ou 30 anos.

Por mais que ao quitar dívidas, paga-se menos juros, na prática é melhor ter uma dívida controlada do que não ter reservas financeiras.

É preciso ter reservas financeiras

Poucas pessoas procuram poupar dinheiro para conquistar seus sonhos e muitas – muitas mesmo – se preocupam em quitar dívidas. O que proponho é uma quebra de paradigmas. É preciso lidar com o endividamento de forma inteligente.

Proteger as reservas financeiras, ou seja, ter dinheiro guardado, é fundamental, sinônimo de poder econômico. Com elas, você pode realizar sonhos, viajar anualmente, trocar de carro frequentemente, entre outras coisas, além de garantir uma aposentadoria sustentável.

Muitas pessoas utilizam o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para quitar dívidas, liquidando essa reserva financeira tão importante para o futuro e também no momento atual, de instabilidade econômica.

De que adianta quitar dívidas e não ter segurança, sustentabilidade e possibilidade de conquistar seus sonhos?

Fonte: Segs