O Itaú Unibanco está apostando suas fichas na marca Credicard para recuperar presença no mercado de maquininhas (POS, na sigla em inglês), no qual tem perdido participação em meio ao aumento da concorrência. Os terminais, que levarão seu nome, vão seguir o modelo de aluguel, assim como os da Rede (ex-Redecard). Curioso, no entanto, é que quem fará o processamento das transações e vai operacionalizar os terminais é a First Data, dona da Bin, e não a empresa do próprio banco, como fizeram Bradesco e Banco do Brasil junto à Cielo. Resta saber por que o banco decidiu não usar a Rede. Além disso, o pagamento ao lojista é feito em dois dias úteis, diferente dos habituais 30 dias praticados no mercado.
Resposta
A aposta do banco é mais do que ofertar uma “nova maquininha”. O uso do nome Credicard soa como uma resposta à ofensiva da Cielo, que recentemente passou a utilizar seus sócios Bradesco e Banco do Brasil de forma mais ativa para ofertar máquinas vestidas com a marca das instituições.
Use e abuse
A utilização do nome Credicard por parte do Itaú, no entanto, cuja operação lhe custou R$ 2,8 bilhões, é recente. Depois de quatro anos com o poder da marca, apenas no final de 2017 o banco lançou seu primeiro cartão, o Credicard Zero, em uma ofensiva ao Nubank. Agora, aposta nas maquininhas. Procurado, o Itaú não comentou.
Fonte: Estadão