Estudo indica que 5,32% dos clientes em cobrança no Brasil já são falecidos

Profissionais que trabalham na linha de frente das áreas de planejamento de cobrança, tendem a estudar as características das carteiras com o intuito de atingir os objetivos traçados por seus clientes contratantes, ao mesmo tempo em que tentam manter o equilíbrio financeiros dos custos gerando o maior ROI possível para a companhia. Para se alcançar estes objetivos, pensasse logo em score, segmentações dos clientes de altos valores, canais para acionamento, boletos, enriquecimento cadastral, mas quase nunca se pensa em qual o percentual de clientes em cobrança que já vieram a óbito (falecidos) e poderia paralisar os acionamentos.

Sabemos que os clientes contratantes (geralmente financeiras), exigem que os acionamentos aos espólios dos devedores falecidos continuem ocorrendo normalmente visando garantir o recebimento dos valores devidos, contudo, o ideal é que ocorra uma rápida identificação de quem são os falecidos, de forma a reduzir os custos com a cobrança tradicional (PAs), priorizando o digital (mesmo sabendo que o sucessos da recuperação são extremamente difíceis de ocorrer sem uma judicialização do processo).

Segundo levantamento realizado pela Think Data, bureau de informações especializado no mercado de crédito e cobrança, 5,32% dos clientes consultados mensalmente em seus big data já vieram a óbito – sendo que em alguns perfis de carteira (como consignado), este indicador pode chegar a 18,75%!. Considerando que hoje temos 63,4 milhões de inadimplentes no Brasil, significa que 3,37 milhões destes são de devedores falecidos. Essa proporção tem um forte impacto nos custos de um contact center e ESCOBs (Escritórios de Cobrança), pois os “forçam” a manter altos custos com operadores, telecom e canais alternativos sem grandes perspectivas de recebimento.

Já na concessão de crédito, a inexistência de um processo rigoroso de certificação de óbito tende a refletir fortemente no aumento da fraude tendo em vista que hoje falecem aproximadamente 135 mil brasileiros por mês – e muitos estelionatários, se aproveitam deste momento para requisitarem créditos as instituições financeiras em nome dos falecidos.

Visando atender as necessidades do mercado, a Think Data desenvolveu uma plataforma única que possibilitam aos seus clientes a consulta, real time, a todos os óbitos ocorridos pelo Brasil – inclusive via Web Service. Com essa solução, é possível não apenas identificar o falecimento de uma pessoa, como também o cartório de sua lavratura (e endereço), assim como o número da folha e do termo de registro. Com isso, as empresas de cobrança conseguem realizar a rápida identificação, priorizando os acionamentos (expurgando os falecidos do discador) e as financeiras, adquirem maior segurança para as concessões de crédito.

Fonte: Blog Televendas