Quando pensamos no WhatsApp, definimos como um aplicativo que possibilita e agiliza a comunicação entre pessoas e empresas em todo o Brasil – mas o que pouca gente sabe, é que é possível utilizá-lo de muitas outras formas, inclusive na hora da análise para concessão do crédito.
De forma geral, o processo de análise da concessão do crédito ocorre baseado em um modelo estatístico desenvolvido com foco em garantir a segurança (e a rentabilidade) na disponibilização do crédito ao clientes – e para que isso ocorra, se faz necessário a avaliação de diversas variáveis que vão muito além do saber se o proponente está ou não com o nome sujo no mercado.
Hoje, as financeiras começam avaliando as “tradicionais variáveis” como renda presumida, idade, sexo, profissão, escolaridade, mas nestes últimos anos o processo acabou se tornando mais robusto, incrementando o processo com uso da inteligência artificial, redes sociais, machine learning e nos últimos meses, o WhatsApp – tudo isso com o intuito de melhorarem a acuracidade dos modelos estatísticos refletido em um aumento do KS (Kolmogorov-Smirnov). E onde entra o WhatsApp neste processo?
Sabemos que os modelos estatísticos personalizados de concessão do crédito são únicos de cada empresa, contudo, se a financeira conseguir identificar se o telefone fornecido pelo proponente ao crédito tem WhatsApp ativo (e está em uso), isso auxiliara-la na prevenção de futura inadimplência (além da redução nas fraudes). A ideia da utilização do WhatsApp como variável do modelo não é que ele gere por si só uma reprovação da concessão do crédito, mas possa ser um deflator na definição do score.
