Executivo irá para a Cielo. Para o lugar de Caffarelli, Temer indicou Marcelo Augusto Dutra Labuto, atual vice-presidente de Negócios de Varejo do BB.
O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, deixará o cargo no dia 1º de novembro. Em comunicado ao mercado divulgado nesta sexta-feira (26), o banco estatal informou que o executivo apresentou “pedido de renúncia” aos cargos de presidente e membro do conselho de administração.
O comunicado informa que para ocupar o cargo no lugar de Cafarellli, o presidente Michel Temer indicou Marcelo Augusto Dutra Labuto, de 47 anos, atual vice-presidente de Negócios de Varejo no BB.
Caffarelli, que estava no comando do banco estatal desde junho de 2016, recebeu convite para assumir o comando da Cielo, empresa de cartões e meios de pagamento controlada pelo Bradesco e Banco do Brasil.
Em comunicado, a Cielo informou que o nome de Caffarelli foi aprovado por unanimidade por seu conselho de administração e que executivo assumirá a presidência da empresa no dia 5 de novembro no lugar de Clovis Poggetti Jr, que continuará exercendo os cargos de Vice-Presidente de Finanças e Diretor de Relações com Investidores.
“O Conselho tem total confiança de que Caffarelli fará um excelente trabalho à frente da Cielo, nesse momento de rápida evolução tecnológica da indústria”, afirmou Marcelo Noronha, presidente do Conselho de Administração da Cielo. “O executivo já chega jogando”, completou.
As ações da Cielo subiam 1,5% por volta das 10h30 na bolsa paulista, enquanto os papéis do BB avançavam 0,7%.
Marcelo Augusto Dutra Labuto é funcionário de carreira do banco desde 1992. Entre os cargos que já ocupou, foi diretor de empréstimos e financiamentos, gerente-geral da Unidade de Governança Estratégica e diretor presidente da BB Seguridade, após passar pela diretoria de seguros, previdência e capitalização.
É graduado em Administração pela Universidade de Brasília (UNB) e em Administração de Sistemas de Informação pela União Educacional de Brasília (UNEB), com MBA em Marketing, pela COPPEAD UFRJ.
FONTE: G1 ECONOMIA