Em São Paulo, consumidores com dívidas atrasadas podem sentar frente a frente com as empresas e renegociar seus débitos com condições especiais
São Paulo – Nesta terça-feira (27), começa a edição presencial do Feirão Serasa Limpa Nome, no estacionamento do Shopping Itaquera, em São Paulo. Os consumidores com dívidas atrasadas ou negativados podem sentar frente a frente com as empresas e renegociar seus débitos com condições especiais.
O evento acontece até o próximo sábado (1), das 8h às 18h. É necessário levar um documento com número do CPF e foto.
No feirão, é possível conseguir descontos de até 95% ou prazos de pagamento maiores para para regularizar a situação financeira. Entre as empresas que participam do evento este ano, estão Ipanema, Tribanco, Porto Seguro, Itaú, Claro, Net, Recovery e Vivo. Empresas como 99, SumUP e GetNinjas também estão no feirão para orientar consumidores desempregados sobre como podem usar plataformas para reingressar no mercado de trabalho.
Além do evento físico, um feirão online da Serasa acontece simultaneamente até o próximo sábado (1). O Boa Vista SCPC também realiza uma campanha para limpar nome em mais de 60 cidades do país até o final de dezembro.
Dicas para renegociar dívidas
Antes de renegociar uma dívida, é preciso lembrar que a renegociação gera um novo débito. Por isso, o devedor só deve aceitar o acordo oferecido se tiver condições de pagar, como recomenda o consultor financeiro André Massaro, autor do blog “Você e o Dinheiro” em EXAME.
É fundamental fazer um estudo aprofundado das próprias finanças para ter segurança de que poderá dar conta dos novos compromissos. O consumidor deve colocar na ponta do lápis todas as despesas fixas e as dívidas já assumidas. Assim, é possível saber quanto deve sobrar para pagar a nova dívida que será negociada e escolher as condições de pagamento que melhor se encaixam no orçamento.
Além disso, é importante descobrir qual é o “verdadeiro problema” – a causa do endividamento. Tratar uma dívida como mero “problema financeiro” faz com que, na maioria das vezes, as pessoas resolvam “o problema errado”.
Fonte: Exame.com