A inadimplência média das operações de crédito no sistema financeiro ficou estável em 3% em outubro, informou o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2017, a taxa era de 3,6%. Entre as empresas, a taxa média ficou inalterada em 2,6%. Entre as famílias, o percentual permaneceu em 3,4%.
Com recursos livres, a taxa de inadimplência das famílias fechou outubro com queda de 0,1 ponto, em 4,9%. A inadimplência das empresas ficou estável em 3%. Assim, a inadimplência total com recursos livres ficou em 4,1%, mesmo patamar de setembro.
No crédito direcionado, a inadimplência total ficou estável em 1,9% em outubro. A taxa para as empresas subiu de 2,0% para 2,2% e das pessoas físicas ficou em 1,7%.
O BC apontou ainda que a taxa de juro média cobrada pelo sistema financeiro nas suas operações de crédito saiu de 24,4% em setembro para 24,6% um mês depois. Em 12 meses, as taxas, contudo, recuaram, 2,8 pontos percentuais.
Em outubro, a alta dos juros aconteceu para empresas e famílias. A taxa das pessoas jurídicas saiu de 15,7% para 16,1%. Para as pessoas físicas, a taxa ficou em 30,4%, vindo de 30,3%.
Quanto ao juro com recursos livres, a taxa para as pessoas físicas caiu de 52% ao ano em setembro para 51,9% ao ano em outubro. O custo do dinheiro para a pessoa jurpidica ficou estável em 20,4%. Com isso, o juro total com recursos livre fechou o mês em 38%, vindo de 37,9% em setembro.
O spread, que mede a diferença entre o custo de captação dos bancos e as taxas que cobram de seus clientes nos empréstimos, saiu de 17,4 pontos percentuais em setembro para 18 pontos no mês seguinte.
Nas operações de crédito com pessoas físicas, o spread ficou em 24 pontos porcentuais, ante 23,3 pontos em setembro. No crédito às empresas foi verificada alta, de 8,6 pontos percentuais para 9,2 pontos.