Pesquisa da CNDL e do SPC Brasil aponta que número de lojas participantes do evento deve crescer de 16% para 21% em 2019
O percentual médio de desconto na Black Friday deste ano deve girar em torno de 24%, percentual um pouco menor do que os 29% da pesquisa de 2018, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (28) pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).
A Black Friday vai acontecer no dia 29 de novembro deste ano.
As promoções especiais vão ser a principal estratégia dos empresários, seguidas pela divulgação da empresa, pelo aumento da variedade de produtos e serviços ofertados e do investimento na operação de vendas via internet.
O evento deve ter maior adesão de comércios neste ano, com expectativa é que 21% dos empresários brasileiros participem do evento de descontos, enquanto o percentual era de 16% em 2018.
A pesquisa mostra que os empresários que vão participar da Black Friday estão esperançosos com a data e veem potencial na edição deste ano. Do total de participantes, 43% afirmam que as vendas devem ser melhores neste ano, enquanto 32% esperam por estabilidade.
Apenas 11% projetam vendas piores. Em 2018, dentre os que aderiram a Black Friday, a maioria (63%) obteve bons resultados de vendas, seja por terem vendido acima das expectativas (20%) ou obtido um resultado conforme o esperado (43%). Em contrapartida, pouco mais de um terço (34%) dos empresários registrou vendas abaixo do projetado.
Dentre os empresários que não vão participar da Black Friday, o principal motivo é o fato de não acreditarem que as vendas aumentem no período. Outros pensam que somente grandes marcas participam do evento e, por isso, avaliam que é melhor não competir com elas.
Seis em cada dez empresários dizem acreditar que a Black Friday é uma boa oportunidade para conquistar novos clientes.
Metodologia
A pesquisa ouviu 1.177 empresários de todos os portes que atuam no comércio e no setor de serviços nas cinco regiões do país, tanto nas capitais quando no interior. A margem de erro é de no máximo 3,00 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.
