Possibilidade de modernizar processos internos através de investimentos tende a melhorar o desempenho dos negócios
Nesta quarta-feira, 21 de outubro, a Caixa Econômica Federal alcançou a marca de R$ 25 bilhões em recursos de linhas de crédito disponibilizados para pequenas e micro empresas durante o período de pandemia.
Desde o dia 16 de junho já foram contratado R$ 12 bilhões através do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), quando se iniciou a operação da linha de crédito. Já pelo Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), que oferece taxas de juros a 0,63% ao mês, foi emprestada a quantia de R$ 10,5 bilhões. As regras do FGI determinam que os clientes têm até 60 meses para quitar o valor do empréstimo, com uma carência que varia de seis a doze meses.
“O acesso a crédito com juros razoáveis e prazos adequados para a quitação de dívidas evita que a situação financeira de empresas que foram negativamente afetadas pela pandemia tomem proporções mais críticas”, comenta Thomas Carlsen, COO e co-fundador da mywork, empresa especializada em controle de ponto online e gestão de rotinas do Departamento Pessoal para pequenas e médias empresas. “Isso também é fundamental para a preservação dos empregos dos colaboradores da empresa, já que o acesso ao crédito permite a manutenção de pagamento de salários e benefícios trabalhistas aos funcionários”, afirma o executivo.
Uma das principais linhas de crédito voltadas para micro e pequenas empresas é o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), que atua em parceria com o Sebrae. A linha liberou o montante de R$ 2,5 bilhões e as empresas podem garantir, complementarmente, até 80% de uma operação de crédito contratada, dependendo do tipo de financiamento e do porte da empresa solicitante.
“Com possibilidade de acesso ao financiamento, as empresas podem investir em tecnologias e melhorias de suas atividades e processos internos, desde a logística de estoques até a automação de controle de jornadas de trabalho, por exemplo, e esta possibilidade de modernização das operações tende a melhorar o resultado dos negócios, o que é crucial diante da crise”, avalia Carlsen.