Decisão de varejistas como Renner, C&A, Riachuelo e Marisa não significa, porém, desistência desta forma de fidelizar o mercado e aumentar vendas, mesmo em períodos difíceis.
O que tem feito o comércio encarar o fenômeno atual como passageiro é o ineditismo no nível de inadimplência nestas linhas de crédito. Fato encarado até aqui como circunstancial, frente ao quadro macroeconômico vivido pelo país.
Mesmo assim, tem sido cada vez mais comum na área o aumento no rigor da concessão de limites e, até mesmo, a entrega mais restrita do dinheiro de plástico aceito apenas sob o teto das lojas que os emitem.
Em termos gerais, com pequenas variações entre uma rede e outra, o índice de atraso de pagamentos abandonou a média histórica, ao redor dos 15%, para beirar os 20% no mês passado, conforme revela pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Há casos, porém, acima de 30% de ocorrências do gênero, o que chegou a afetar os resultados do balanço trimestral dos estabelecimentos, a maioria em busca de alternativas para que tais prejuízos não se estendam à diminuição das vendas a prazo, nestes tempos de dinheiro tão curto no mercado.
Fonte: Info Credi 360