Esta é uma dúvida cruel: conseguirá o e-mail substituir a importância dos boletos enviados via Correios na recuperação de crédito? Hoje, o envio de comunicações massivas impressas (boleto) tem uma grande aderência na cobrança de alto atraso (WO), sendo que muitas destas carteiras não necessitam de operadores, diante da baixa aderência em sua localização telefônica. O ponto negativo desta estratégia é o alto custo de envio, graças ao monopólio dos Correios.
De acordo com o artigo 47 da Lei 6.538/78, carta é “objeto de correspondência, com ou sem envoltório, sob a forma de comunicação escrita, de natureza administrativa, social, comercial, ou qualquer outra, que contenha informação de interesse específico do destinatário”. Assim, cartões de crédito e débito, boletos bancários ou de cobrança de serviços de concessionárias e tributos devem ser entregues exclusivamente pelos Correios. Mas, como disse o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, ao final do julgamento, “a legislação está carecendo de atualização”.
Em épocas em que o controle de custo é mais importante que as receitas estimadas, as comunicações via e-mail tem sido frequentemente utilizada pelo mercado. Contudo, os cadastros de e-mail costumam possuir baixos níveis de qualidade que, somados aos sistemas AntiSpam dos provedores, fazem com que as mensagens não cheguem na caixa postal dos devedores.
Sabendo destas e outras dificuldades – como o custo de envio de um boleto por e-mail, que chega a ser 10 vezes mais econômica que o boleto físico-, a Sistemas TH desenvolveu um sistema capaz de realizar validações periódicas em sua base, avaliando similaridade com os nomes e eliminando endereços eletrônicos com suspeita de serem inválidos. Tudo isso faz com que a comunicação e a cobrança sejam mais efetivas, maximizando a recuperação de crédito. Além disso, a empresa mantém convênios e robôs de capturas para e constante atualização da base de mais de 30 milhões de e-mails.
Hoje, as pessoas têm trocado cada vez menos de e-mail, pois antigamente, a cada novo provedor que surgia, um e-mail novo era criado pelo usuário. A expectativa é que, dentro de poucos anos, tenhamos no e-mail uma relevância de canal de contato superior à que temos hoje com o telefone. Esta lógica é válida também para os endereços, pois mesmo que a pessoa se mude de residência e cidade, o endereço eletrônico continuará o mesmo.
Fonte: Blog Televendas