40% das pessoas que pedem crédito consignado usam dinheiro para pagar dívidas, diz pesquisa

Dado é de pesquisa da fintech Emprestimofacil, que faz intermédio entre bancos e clientes; crédito consignado tem parcela descontada em folha de pagamento ou aposentadoria.

Quatro em cada dez consumidores (38,1%) que tomam crédito consignado fazem o empréstimo para cobrir ou quitar uma dívida mais alta. O dado é de pesquisa da startup Emprestimofacil.com, plataforma que conecta bancos a pessoas que precisam de recursos, que ouviu 2.516 clientes.

Entre as pessoas na faixa etária entre 40 e 50 anos, quase metade (46%) pega crédito consignado para pagar outros débitos.

O empréstimo consignado é aquele cujas parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento do cliente. Por ter baixo risco de calote, ele tem taxas de juros mais baixas que outras linhas de crédito.

Ainda segundo o estudo, 25,6% das pessoas consultadas usam o consignado para pagar despesas médicas, enquanto 10,3% gastam o dinheiro com reformas.

Só 5,3% investem em um negócio próprio e 3,5% na compra de um bem (como carro ou imóvel).

Outros 1,9% gastam o dinheiro nas férias e 1,6% tomam o crédito para emprestar para amigos ou familiares.

Veja na tabela:

Motivo do empréstimo consignado  

Motivo Até 30 anos 30 a 40 40 a 50 50 a 60 Acima de 60 anos Geral
Adquirir bem 7,3% 5,9% 3,3% 3,1% 2,4% 3,5%
Cobrir ou quitar dívida mais alta 43,3% 42,8% 46,7% 38,4% 32,9% 38,1%
Pagar despesas médicas 11,2% 9,1% 8,7% 12% 18% 13,8%
Emprestar para amigos e familiares 1,7% 0,9% 0,5% 1,6% 2,1% 1,6%
Férias 3,4% 1,8% 2,7% 1,4% 1,6% 1,9%
Investir em negócio próprio 9% 5,6% 4,9% 6,8% 4% 5,3%
Outros 18,5% 24% 24,3% 28,3% 26,3% 25,6%
Reformas 5,6% 10% 8,7% 8,3% 12,6% 10,3%
Total 100% 100% 100% 100% 100% 100%

Fonte: Emprestimofacil.com

A Emprestimofacil.com atua no mercado financeiro há 11 anos e já intermediou cerca de 5 milhões de consignados a 52 mil clientes por meio do aplicativo uConecte. Para cada operação que a empresa intermedeia, ela recebe uma comissão.

Fonte: G1Economia