As paralisações serão contra a reforma da previdência, que tem votação prevista para a mesma semana
Sindicatos de diversas categorias, como motoristas de ônibus e professores, decidiram aderir à greve geral convocada pelas centrais sindicais para o dia 19. As paralisações são um protesto contra a reforma da Previdência, que o governo tenta votar em fevereiro, mas ainda não tem votos suficientes para aprová-la.
Outras entidades de representação, como a dos metroviários e a dos professoresde instituições particulares, ainda vão realizar assembleias na próxima semana para avaliar a adesão ao movimento.
Motoristas de ônibus de São Paulo
O sindicato de motoristas da cidade aprovou paralisação da categoria em caso de votação da reforma da Previdência. O transporte na cidade é operado pela SPTrans. Os trabalhadores ainda vão se reunir para definir detalhes da paralisação, como a duração e se vão se mobilizar para manter os ônibus dentro da garagem.
Professores estaduais e municipais
Os professores das redes estaduais e municipais também vão aderir à greve geral. Os professores estaduais vão se reunir às 16h do dia 19 na Avenida Paulista para protestar contra a reforma da Previdência.
Desde novembro, os professores das escolas municipais aprovaram paralisação contra a reforma da Previdência do governo Michel Temer (MDB) e do projeto de lei do estado de São Paulo que institui novo valor máximo de aposentadoria para os futuros servidores da prefeitura. Os profissionais vão manifestar em frente à prefeitura, no Viaduto do Chá, a partir das 14h.
Servidores municipais de São Paulo
Os servidores aprovaram adesão à paralisação. Durante o dia 19, os trabalhadores vão protestar às 13h em frente ao próprio sindicato. Os servidores também vão protestar contra o prefeito João Doria (PSDB).
Metalúrgicos do ABC
Os metalúrgicos vão participar da greve geral do dia 19 de fevereiro, mas ainda não há atos confirmados.
Fonte – VEJA