Os Estados Unidos aprovaram o visto permanente para quem investir no país. Isso é verdade?
Sim, mas isso não é algo novo. O Congresso norte-americano aprovou em 1990 o Programa de Investidores Imigrantes EB-5. No âmbito desse programa, os empresários, seus cônjuges e filhos não casados e com menos de 21 anos podem candidatar-se a um green card (residência permanente) desde que invistam em uma empresa e planejem criar ou preservar dez empregos permanentes em tempo integral para trabalhadores qualificados dos EUA. O programa foi criado para estimular a economia americana, por meio da geração de empregos e investimento de capital por investidores estrangeiros.
Em 1992, o Congresso criou o Programa de Investidores Imigrantes, também conhecido como Programa do Centro Regional. Isso distingue os vistos EB-5 para os participantes que investem em empresas associadas a centros regionais aprovados com base em propostas para promover o crescimento econômico. A cada ano, esse programa destina 10 mil vistos para cidadãos estrangeiros qualificados. É uma maneira mais rápida que outras opções de visto, além de ter exigência de grau educacional ou mesmo fluência em inglês. Mas o investimento requerido é de US$ 1 milhão ou US$ 500 mil em área de alto índice de desemprego.
Apenas para referência, há outros vistos baseados no emprego, a classificação EB-1 é destinada para pessoas com habilidades extraordinárias, pesquisadores e professores em destaque, e os executivos e gerentes de multinacionais. O visto EB-2 é para quem é muito qualificado em sua profissão. A categoria EB-3 é para os profissionais, trabalhadores qualificados e demais trabalhadores. O visto EB-4 é para imigrantes especiais como religiosos, tradutores afegãos e iraquianos, físicos e alguns outros listados. Todas as informações adicionais podem ser encontradas no site do Serviço de Cidadania e Imigração Norte-Americana.
Alguns amigos falam que alocação de ativos é importante para os investimentos, mas eu não entendo os motivos.
Alocação de ativos, em termos mais simples, é como sua carteira está dividida. Quais são as suas aplicações, qual o valor e qual a importância de cada um desses investimentos para sua riqueza pessoal. Vamos a um exemplo que provavelmente você já tenha visto por aí. Um amigo diz que está muito contente porque umas ações que comprou há alguns anos trouxeram o retorno de 30%. Mas qual o impacto dessa rentabilidade no retorno da sua carteira como um todo? Qual a importância das ações na carteira de investimentos?
Digamos que, do total da riqueza dele, 40% sejam imóveis, 30% estejam em caderneta de poupança, 15% em fundos, 10% em previdência e 5% em ações. No período considerado, o rendimento desses ativos foi: imóveis, 15%; poupança, 6%; fundos, 9%; e previdência, 7%. Calculando a média ponderada da carteira chega-se que o retorno foi de 11,35%. Embora o retorno das ações tenha sido de 30%, esses ativos contribuíram somente com 1,5% do retorno da carteira, um retorno marginal.
Enquanto os imóveis que tiveram rentabilidade de 15% contribuíram com 6% no retorno médio da carteira. Isso permite que você possa administrar sua riqueza, assim mostrando a importância da alocação de ativos. A administração de riqueza tem como objetivo garantir que todos os ativos trabalhem em conjunto, e isso para a obtenção de objetivos específicos de retorno, de risco e também de liquidez da carteira.