Espaços ocupam prédios alugados, são deficitários e estão localizados a menos de 2 quilômetros de outros pontos de atendimento
Os Correios dão início nesta terça-feira, 16, ao processo de fechamento de 41 agências localizadas em quinze estados. Segundo a empresa, os espaços ocupam prédios alugados, são deficitários e estão localizados a menos de 2 quilômetros de distância de outros pontos de atendimento.
A companhia informa que o fechamento das agências faz parte do processo de remodelagem da rede de atendimento dos Correios, que prevê a substituição de unidades convencionais por soluções mais adequadas às necessidades dos clientes.
O processo de remodelagem inclui entre suas metas a ampliação dos pontos de atendimento, dos atuais 12.000 para 15.000 até 2021. Hoje, os Correios contam com 6.000 agências próprias em todo o país.
Segundo a empresa, os funcionários das agências fechadas serão transferidos para outros locais de trabalho.
Em maio, o presidente interino dos Correios, Carlos Fortner, defendeu o fechamento das agências deficitárias. O plano inicial era fechar até 513 agências, número que mais tarde foi negado. “Eu tenho agências que estão espalhadas a 50 metros umas das outras. Não é cabível numa empresa que quer ser modernizada, que quer se atualizar, que quer estar saudável ter uma agência a 50 metros da outra, gastando com dois imóveis, e assim por diante. A partir da lista, que ainda está sendo validada, vou avaliar caso a caso”, disse à época
Os Correios encerraram 2017 com um lucro líquido de 667 milhões de reais. Foi o primeiro resultado positivo desde 2013 — o déficit chegou a 2,12 bilhões de reais em 2015 e de 1,48 bilhões de reais em 2016.