Trata-se da menor expansão desde fevereiro de 2018, quando o avanço havia sido de 6,7%
Um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que o número de empresas inadimplentes cresceu 7,3 por cento no mês de outubro em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o estudo, trata-se da menor expansão desde fevereiro de 2018, quando o avanço havia sido de 6,7 por cento. Em setembro, o aumento de empresas com o nome sujo foi 9,4 por cento.
Em uma análise regional, a alta foi puxada pelo Sudeste, que registrou aumento de 15,2 por cento no número de empresas inadimplentes na comparação anual. Nas demais regiões, as altas registradas foram: 2,54 por cento no Sul, 1,8 por cento no Centro-Oeste e 1 por cento no Nordeste. A única região a apresentar queda na inadimplência de empresas foi o Norte (-0,3 por cento).
A pesquisa revela ainda que o número de empresas que conseguiram quitar suas dívidasno acumulado de um ano apresentou alta de 7,95 por cento; maior que os 3 por cento observado em setembro deste ano.
No levantamento do número de empresas devedoras por ramo da economia foi constatado que o setor de serviços obteve a maior alta no mês de outubro, de 11,1 por cento. Na sequência destacam-se o segmento de comércio (5 por cento), seguido pela indústria (3,6 por cento). A agricultura apresentou queda no índice (-1,5 por cento).
Já a análise por setor credor – ou seja, para quem as empresas estão devendo – revela que o número de pendências ao setor de serviços foi o que mais cresceu na comparação anual, com alta de 6,3 por cento. Na sequência estão a indústria (3,8 por cento) e o comércio (1,3 por cento). As dívidas com o setor de agriculturacaíram 1 por cento na variação anual.
O Indicador de Inadimplência das Empresas agrupa todas as informações disponíveis nas bases de dados da CNDL e do SPC Brasil. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.