Uma das propostas é que coligada possa fazer gestão de recursos de terceiros, hoje restrita a subsidiárias e controladas
O Banco do Brasil convocou uma assembleia geral extraordinária (AGE) para o dia 27 de novembro para alterar diversos pontos do seu estatuto. Um deles é no artigo terceiro, estabelecendo que a gestão de recursos de terceiros poderá ser realizada mediante a contratação de sociedade coligada. Até então, só poderiam ser contratadas subsidiárias e controladas.
Na semana passada, o presidente do BB, Rubem Novaes, afirmou que está procurando um parceiro internacional para a gestora de ativos do banco, a BB DTVM. Segundo ele, o esquema deve ser parecido com o que está sendo feito na área de banco de investimento, em que o BB negocia uma parceria com o suíço UBS, que teria o controle da nova empresa a ser constituída
Outra alteração a ser votada é no artigo 18, parágrafo sétimo, com a inclusão do inciso quarto. O novo trecho diz que o Ministério da Economia deverá indicar os membros independentes do conselho de administração, caso os demais acionistas não o façam, de forma a garantir o atingimento do percentual mínimo de 30%.
Além disso, o número máximo de integrantes da diretoria executiva será reduzido de 38 para 37, com o número de vice-presidentes caindo de dez para nove.